Mitos e verdades sobre o suor

O suor é um líquido produzido pelas glândulas sudoríparas, que se localizam na derme, camada intermediária da pele.

Bem conhecido de todos nós – afinal, nossa experiência com o suor vem desde a primeira infância –, é o principal mecanismo de termorregulação do corpo humano, que conta com cerca de 2 milhões de glândulas sudoríparas para dar conta de ajudá-lo a manter a temperatura estável. As únicas regiões onde essas glândulas não ocorrem são os mamilos, lábios e genitais.


Mesmo tão “famoso”, restam muitos mitos sobre o suor, e seu mecanismo ainda causa muitas confusões. Por isso, nós, da Soffie, reunimos alguns deles – e algumas verdades – para informar mais sobre o tema. Vamos lá?

Transpiramos mais quando faz calor.
Verdade
. A principal função do suor é controlar a temperatura do corpo. Assim, sempre que a temperatura corporal aumenta ou faz mais calor, as glândulas sudoríparas entram em ação para ajudar a resfriar e voltar tudo ao equilíbrio. É importante, porém, apontar que isso não quer dizer que não suamos em climas ou tempos mais frios. Embora haja uma tendência a suar menos, continuamos a produzir suor normalmente, sempre que o corpo precisa ser resfriado.

Não suamos embaixo d’água.
Mito
. Mesmo embaixo d’água, o corpo produz suor, principalmente quando se pratica uma atividade física, como natação, mergulho esportivo ou hidroginástica. Por causa da água, nós apenas não percebemos.

A transpiração cheira mal.
Mito
. Na verdade, o suor natural é inodoro, ou seja, não tem cheiro, mesmo porque é composto, em sua maior parte, de água. O que provoca o mau cheiro, principalmente nas axilas e pés, não é o suor em si, mas algum elemento diferencial, como a presença de bactérias, fungos e outros microrganismos, ou ainda certas condições de saúde, alimentos e mesmo alguns medicamentos.

Existe cirurgia para diminuir o suor.
Verdade
. Em casos mais complexos de hiperidrose, que é a produção de suor excessivo, muito além do necessário à termorregulação –, há cirurgias que reduzem o número de glândulas sudoríparas, ou agem no sistema nervoso para inibir a transpiração e dar mais conforto ao paciente. A simpatectomia lombar retroperitoneal endoscópica, por exemplo, é uma técnica minimamente invasiva utilizada em casos de suor excessivo nos pés. Também existem outras cirurgias, sempre voltadas a regiões específicas do corpo, como as axilas e virilhas (lipoaspiração, exérese etc.).

Gravidez faz aumentar o suor.
Verdade
. O aumento de hormônios e do fluxo sanguíneo durante a gravidez pode causar excesso de suor, que é transitório e tende a desaparecer com o final da gestação. No entanto, se os sintomas persistirem, é importante procurar um médico para investigar a possibilidade de outras causas.

Suar emagrece.
Mito
. A transpiração elimina apenas água – 90% do suor – e algumas outras substâncias em menor quantidade, como ureia e cloreto de sódio (sal), e não a gordura subcutânea, localizada na camada mais interna da pele (hipoderme), nem a gordura visceral, em volta de órgãos geralmente no abdômen. Uma aparente “perda de peso” por suar em excesso é reposta depois com a simples reidratação, ou seja, bebendo água, isotônicos etc.

O suor faz mal para a pele.
Mito
, na maior parte das vezes. Na verdade, suar pode até ajudar a prevenir a acne (cravos e espinhas)! Isso porque a transpiração estimula a abertura dos poros, ajudando a eliminar toxinas. Erupções na pele e sintomas semelhantes costumam estar ligados a outros fatores, como estresse, má alimentação e doenças dermatológicas. Existe, porém, uma condição chamada urticária colinérgica que realmente representa uma “alergia ao suor” e já a abordamos aqui, no blog da Soffie. 
Transpirar demais pode ser problema de saúde.
Verdade. Já falamos da hiperidrose, que é a transpiração excessiva, acima do necessário. Além dela, questões hormonais, medicamentos, alimentação, certas infecções e outros fatores podem interferir na produção do suor, algumas vezes causando desconfortos como o suor noturno. Como nem todos esses fatores são necessariamente problemas de saúde, é preciso ir ao médico para investigar.

Fatores psicológicos afetam a quantidade de suor.
Verdade
. Fatores como estresse, ansiedade e nervosismo geram tensão nas redes neurais que podem colocar o corpo em alerta. Esse estado desencadeia hormônios que interferem na transpiração.

Desodorante aerossol é mais eficaz para combater o excesso de transpiração.
Mito
. Existem diferentes tipos de apresentação de produtos para combater o suor excessivo e o mau odor. Na verdade, o que importa mais é analisar o tipo do produto: o desodorante antitranspirante, por exemplo, é que tem a melhor performance – e, muitas vezes, são justamente as apresentações em creme, por exemplo, que podem ser mais eficazes, a depender da necessidade do usuário. É o caso da linha CLINICAL, da Soffie.

Pelos causam mau cheiro.
Mito
, na maior parte das vezes. Em si, o mau cheiro não está ligado à transpiração natural nem à simples presença do pelo: como já comentamos, os verdadeiros culpados costumam ser microrganismos que se alojam em regiões como as axilas, por exemplo. Os pelos podem contribuir em alguma medida, porque tendem a deixar o local mais quente e úmido, tornando-o mais propício ao crescimento desses microrganismos. Nesse caso, depilar pode até ajudar, mas não é uma medida essencial: o que conta mesmo é uma higiene adequada com bons produtos e, nos casos em que é necessário, o tratamento mais indicado à causa verdadeira.

Roupas podem interferir na transpiração.
Verdade
. Certas roupas de tecido sintético agem como uma barreira que torna mais difícil à pele “respirar”. Na prática, esse bloqueio é uma interferência no processo natural de transpiração do corpo. Tecidos naturais, como algodão e linho, têm a vantagem de não interferir nesse mecanismo do suor.

Os homens transpiram mais que as mulheres.

Em discussão. A ciência ainda não chegou a um consenso. Há estudos que concluem que homens, de fato, suam mais que mulheres. Outros, porém, concluem que, na verdade, a variação se deve mais a variações individuais no tamanho e forma dos corpos. Em suma, homens suariam mais, em média, porque tendem a ser maiores e mais altos que as mulheres, e não porque são homens: quando a comparação é com mulheres mais altas, a propensão não difere. Veja mais no artigo sobre diferença do suor entre sexos aqui, no blog Soffie.

Gostou? Aproveite e conheça todas as linhas de desodorantes antitranspirantes da Soffie, uma para cada necessidade – e fique livre do suor em excesso!

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